"A mão que eu vou lidar
é grande demais para mim."
Eu imagino que é o primeiro
pensamento que passou pela mente de um jovem Davi. "Para esta tarefa, eu
sou muito pequeno." E ele era. Comparado com Golias, ele era.
Imagino que Davi estava
cheio de medo enquanto ele se preparava para enfrentar o gigante. Se você fechar
os olhos por um momento, você quase pode ouvir os sons. . . a armadura de
homens adultos tremendo, o coração dentro do peito de Davi batendo até que ele
encheu seus ouvidos, o riso de um homem que olhou para este pequeno e indigno adversário.
Você pode imaginar a
combinação desses sons? Quão assustador deve ter sido para ser Davi naquele
momento. Assim como eu, você provavelmente não pode imaginar ter a força que
levou para ficar nas sandálias de Davi. Mas Davi era um caso especial, não era?
Não. A resposta é não. Davi
era apenas uma criancinha. Ele veio equipado com nada mais do que um brinquedo
tão comum para os gostos de caixas de brinquedos dos nossos filhos que cada um
de nós pode lembrar-se de possuir um. Não havia nada de extraordinário sobre
Davi. . . pelo menos, nada que pudéssemos ver.
O que fez Davi tão especial
foi a presença de Deus. O que fez Davi tão capaz de derrubar o soldado ninguém
poderia alegar que não tinha nada a ver com a força bruta. Foi apenas uma
palavra que veio de cima.
"A batalha não é sua.", Disse Deus. (2º Crônicas 20:15) É o que
deu a Davi a coragem de fazer o que Deus pediu. Pois, se Davi estava lá sem
nada em seu lado, a não ser uma pedra, eu não acho que ele poderia ter feito
isso. Eu não acho que ele poderia ter levado adiante.
Chega um momento na vida de
todos quando nos é dada a opção de fugir ou ficar. É-nos dada a oportunidade de
ficar por aqui no meio de algo muito maior do que nós e esperar pacientemente
na graça salvadora de Deus.
Quando os problemas entram
em nossa vida, vamos colocá-los para fora para ver a queda do gigante? Será que
vamos colocar a nossa esperança no Deus de Davi, Aquele que nos garante que,
apesar de as espadas voarem e os canhões dispararem, a batalha não é nossa.
Quando se trata de guerras
que enfrentamos, qualquer um pode ir embora. Não é preciso coragem para ir
embora. É muito menos doloroso virar as costas e deixar o gigante rindo. É
preciso um coração corajoso para travar a boa luta, coragem que não podemos
ter. Mas se ouvirmos atentamente ao nosso Pai, vamos encontrar um poço de força
de onde podemos tirar a qualquer hora que precisamos um gole. Vamos descobrir a
coragem que é livremente emprestada a todos os que se atrevem a dizer: "Eu
não posso fazer isso sozinho."
"Por isso lhes digo: Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão;
batam, e a porta lhes será aberta”. Lucas 11:9.
Deus nos convida hoje para
se juntar ao bom combate, não assegurando-nos que a guerra vai ser fácil, mas
prometendo-nos que, se nós nos esconder nEle Ele vai pelejar a batalha por nós
e vamos compartilhar com a vitória. Na batalha, vamos ver um monte de coisas
desanimadoras. Vamos ser tentados tantas vezes dizer "Eu desisto." E
se a coragem de lutar foge de nós, e que ela vai, Ele só nos pede para lembrar
uma coisa. Ele não nos pede a coragem de lutar. . . Ele simplesmente nos pede a
fé para suportar. (Keith Brooke)
"Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá
a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam.” Tiago 1:12