A Bíblia responde:
O
casamento foi o primeiro relacionamento humano criado por Deus, fazendo parte
do trabalho realizado no sexto dia da Criação. É descrito como aliança, uma
palavra que frisa a seriedade deste compromisso entre duas pessoas assumido
diante do Senhor e das outras pessoas (Malaquias 2:16).
O
estudo do casamento nas Escrituras envolve muitas questões: a natureza
permanente deste relacionamento que deve ser dissolvido somente pela morte de
um dos cônjuges, o ensinamento do Senhor sobre divórcio, o papel da mulher em
relação ao marido etc. Neste pequeno artigo, porém, vamos nos limitar a um
único assunto importante: como o homem deve tratar sua mulher?
A
resposta fundamental vem do ensinamento do apóstolo Paulo, que comparou o
casamento à relação entre Cristo e a igreja. O mandamento enorme que ele deu
aos maridos reúne toda a sua responsabilidade em poucas palavras:
“Maridos, amai vossa mulher, como também
Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Efésios 5:25). O padrão
do comportamento do homem no casamento é o amor sacrifical de Cristo! É o amor
definido pelo próprio caráter de Deus: “Aquele que não ama não conhece a Deus,
pois Deus é amor” (1 João 4:8).
Obviamente,
este entendimento do amor banirá do casamento alguns comportamentos. O homem
que ama jamais será infiel à sua esposa. Ele jamais levantará a mão para
espancar a mulher. Ele jamais deixará bebida ou qualquer outro vício impedir
sua capacidade de cuidar dela e da família.
Mas
precisamos ver o lado ativo e positivo deste amor. Ele ativamente age para o
bem dela, deixando seus pais para alimentar e cuidar dela (Efésios 5:29-31). O
homem se entrega à sua esposa para a satisfação sexual dela (diferente do foco
egoísta de muitos homens na relação sexual), reconhecendo esta intimidade
exclusiva entre marido e mulher como parte do plano de Deus (1 Coríntios 7:3-5;
Hebreus 13:4).
Pedro
ensinou que o comportamento do homem em relação à esposa afeta a sua relação
com Deus. Se maltratar a mulher, a comunhão com Deus é rompida: “Maridos, vós,
igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração
para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque
sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam
as vossas orações” (1 Pedro 3:7).