QUADRO: CURIOSIDADES BÍBLICAS (2ª PARTE)
O que Jesus quis dizer em Mateus 15:53-58,
"E aconteceu que Jesus, concluindo estas parábolas, se retirou dali.
E, chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam, e diziam: De onde veio a este a sabedoria, e estas maravilhas? Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E não estão entre nós todas as suas irmãs? De onde lhe veio, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, a não ser na sua pátria e na sua casa. E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles"?

Rejeição em Nazaré
A menção dos irmãos e irmãs de Jesus levanta, imediatamente, a questão da perpétua virgindade de Maria, sua mãe - um dogma da igreja católica romana que não encontra respaldo nas Escrituras. No século IV, Helvídio (380 d.C.) afirmou que eles eram filhos de José e Maria. Essa é a opinião mais natural, especialmente devido ao fato de os nomes de seus irmãos terem sido mencionados aqui. Essa opinião é provavelmente apoiada pela maioria dos protestantes e evangélicos.
Epifânio (382 d.C.) afirmou que eles eram meio-irmãos de Jesus, filhos de um casamento anterior de José. O fato de o nome de José não ser mais mencionado depois que Jesus iniciou o seu ministério público, levou à conclusão de que ele devia ser um homem de certa idade, e que já havia morrido. Essa é a opinião oficial da Igreja Ortodoxa Grega e tem o apoio de um número considerável de protestantes e anglicanos.
Jerônimo (383 d.C.) deu um passo adiante. Ele considerou os “irmãos” como “primos”. Essa interpretação foi finalmente adotada pela igreja católica romana. Ela faz parte da sublimação e da adoração da “Virgem Santíssima”, agora fortalecida pelos dogmas oficiais romanos da sua Imaculada Conceição e da Assunção de seu corpo.
Jesus respondeu à atitude de seus antigos vizinhos citando um velho provérbio.
O aspecto mais triste é que Ele foi impedido de fazer ali muitas maravilhas, por causa de incredulidade deles. A descrença sempre impede que as pessoas recebam a graça de Deus.
Esse incidente também foi registrado em Marcos 6.1-6. Um ponto que ainda deve ser discutido é se essa viagem a Nazaré é a mesma descrita de forma mais extensa e detalhada por Lucas. Alguns bons estudiosos são a favor de duas visitas, outros encontram evidências suficientes para uma única visita.
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EVANGELIZANDO E EDIFICANDO VIDAS SOBRE A PEDRA ANGULAR