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no começo deste artigo, gostaríamos de destacar duas passagens bíblicas:
"E haverá sinais no
sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade
pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação
das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão
abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande
glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e
levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima" (Lucas
21:25-28)
"O
mar subiu sobre Babilônia; com a multidão das suas ondas se cobriu. Tornaram-se
as suas cidades em desolação, terra seca e deserta, terra em que ninguém
habita, nem passa por ela filho de homem. E castigarei a Bel em Babilônia, e
tirarei da sua boca o que tragou, e nunca mais concorrerão a ele as nações;
também o muro de Babilônia caiu. Saí do meio dela, ó povo meu, e livrai cada um
a sua alma do ardor da ira do SENHOR" (Jeremias 51:42-43)
Na
primeira passagem destacada, o Senhor Jesus deixa claro que haverá fenômenos
marítimos de grandes proporções no período do fim. Um "bramido do mar e
das ondas" de tal magnitude que deixaria as nações angustiadas e
perplexas. De certa forma, isso já começa a se cumprir, pelo menos a partir de
2004, quando ocorreu o grande tsunami no sudeste asiático.
De
lá para cá, sempre há uma grande angústia em muitas nações quando terremotos
submarinos são anunciados. Já se tornou comum ouvir ou ler a informação de que
"não foi emitido alerta de tsunami", com a finalidade de tranquilizar
a população ou que tal alerta foi emitido, para que a população se afaste das
zonas de risco. Isso pode parecer muito longínquo para nós aqui no Brasil, mas
é uma realidade constante de muitas nações, sobretudo no Pacífico. Há poucos
meses, tivemos o exemplo disso no Chile.
Então,
podemos dizer que a profecia referente a esse bramido do mar e das ondas já
começa a ser cumprida e, obviamente, alcançará seu ápice no período
tribulacional, obedecendo ao princípio bíblico da progressividade das dores.
Não elaboramos esse artigo com o intuito de sermos catastrofistas, mas porque
estamos atentos ao cumprimento das Palavras de nosso Senhor e porque queremos
alertar o maior número de pessoas que for possível.
Com
relação ao bramido do mar e das ondas, os cientistas começam a dar-se conta de
que um dos maiores perigos reside nas ilhas vulcânicas de grandes dimensões,
que são especialmente vulneráveis a estes tipos de deslizamentos. Os geólogos
começaram a buscar provas destes eventos no fundo dos oceanos e as evidências
encontradas têm deixado muitos deles impressionados.
As
profundezas ao redor do arquipélago do Havaí, por exemplo, estão recobertas de
depósitos de tamanhos colossais, produzidos por deslizamentos ocorridos ao
longo de milhares de anos. Em 1958, no Alasca, um gigantesco deslizamento de
terra (que se derramou dentro da baia) levantou uma onda de 500 metros de
altura, mais alta do que qualquer arranha-céu do mundo. Não precisamos ir tão
longe. No dia 14/04/10, no Peru, ondas de mais de 20 metros foram geradas pelos
deslizamento de uma enorme placa de gelo nos Andes (1).
Nos
últimos dias, vários vulcões têm entrado em erupção em diferentes partes do
planeta, como Guatemala, Costa Rica, Equador e Islândia. Existe a grande
possibilidade de algumas dessas erupções causarem uma espécie de "efeito
dominó" originando a erupção de outros vulcões próximos.
O
diretor do Museu Nacional de História Natural de Portugal, Fernando Barriga,
lembra que, "historicamente, o Fimmvorduhals (Eyjafallajoekull) e o Katla
têm tido uma atividade quase simultânea". Um dado que preocupa as
autoridades, pois o Katla tem maior poder destrutivo. Terremotos submarinos têm
ocorrido com frequência na Cordilheira dorsal meso-atlântica.
Esses
dois fatores ou apenas um deles pode fazer com que a profecia de Lucas 21:25-28
se cumpra também em nosso território e este artigo visa alertar nossos leitores
para essa possibilidade real. Neste trabalho, enfocamos principalmente as
possibilidades que envolvem o Oceano Atlântico, até porque o Oceano Pacífico
tem sido palco de notáveis tsunamis nos últimos 6 anos, cumprindo, de certa
forma, as palavras proféticas de Lucas 21:25.
Porém,
esse artigo visa mostrar que o Atlântico não está isento de sofrer com tais
fenômenos e cabe a nós alertar o maior número de pessoas para essa
possibilidade. Há 3 possíveis causas terrestres que poderão deflagrar tsunamis
com o poder de atingir gravemente a costa brasileira. Também há uma possível
causa cósmica.
(Jesiel
Rodrigues)
FONTES:
1.
GLOBO NEWS
2.
REUTERS EM KINSHASA
3.
AGÊNCIA LUSA