Atenção às palavras

Entretanto, Deus me tem ouvido e me tem atendido a voz da oração. —Salmo 66:19

Uma semana depois que C.S. Lewis morreu em 1963, colegas e amigos se reuniram numa capela, em Oxford, Inglaterra, para prestar homenagem ao homem cujos escritos tinham alimentado as chamas da fé e da imaginação em crianças e estudiosos.

Durante o funeral, um amigo próximo de Lewis chamado Austin Farrer comentou que Lewis sempre enviou uma resposta escrita à mão a cada carta que recebeu de leitores de todo o mundo. “Sua atitude característica para as pessoas em geral era de consideração e respeito”, Farrer disse. “Ele pagou a vocês o elogio de prestar atenção às suas palavras.”

Dessa forma, Lewis se espelhou na notável atenção que Deus dá para o que dizemos a Ele em oração. Durante um momento de grande dificuldade, o escritor do Salmo 66 clamou a Deus (vv.10-14). Mais tarde, ele louvou ao Senhor por Sua ajuda, dizendo: “Entretanto, Deus me tem ouvido e me tem atendido a voz da oração” (v.19).

Quando oramos, o Senhor ouve as nossas palavras e conhece os nossos corações. Verdadeiramente podemos dizer como o salmista: “Bendito seja Deus, que não me rejeita a oração, nem aparta de mim a sua graça!” (v.20).

Nossas orações se tornam o caminho para um relacionamento mais profundo com Deus. Em todos os momentos, mesmo nas horas de maior necessidade, Ele presta atenção às nossas palavras. (David C. McCasland)


Deus sempre presta atenção em nós.

Se Deus sabia que Satanás se rebelaria e Adão e Eva pecariam, por que Ele os criou?

A Bíblia responde:

Esta é uma pergunta de duas partes. A primeira parte é “Deus sabia que Satanás se rebelaria e Adão e Eva pecariam?” A resposta se encontra no que a Bíblia ensina sobre o conhecimento de Deus. Sabemos pelas Escrituras que Deus é onisciente, o que literalmente significa que Ele "sabe tudo". Jó 37:16, Salmos 139:2-4, 147:5; Provérbios 5:21; Isaías 46:9-10 e 1 João 3:19-20 não deixam dúvida de que o conhecimento de Deus é infinito e que Ele sabe tudo o que aconteceu no passado, está acontecendo agora e acontecerá no futuro.

Ao olhar alguns dos superlativos nestes versículos -- “perfeitos conhecimento", "todos os meus caminhos te são bem conhecidos", "sabe tudo" -- é evidente que o conhecimento de Deus não é apenas maior que o nosso, mas é infinitamente maior. Ele conhece todas as coisas em sua totalidade. Isaías 46:10 declara que Ele não só sabe tudo, mas controla tudo também. De que outra maneira poderia ele "fazer conhecido" a nós o que iria acontecer no futuro e afirmar sem qualquer equívoco que os Seus planos acontecerão? Então, Deus sabia que Adão e Eva pecariam? Ele sabia que Lúcifer iria se rebelar contra Ele e tornar-se Satanás? Sim! Claro que sim! Eles estavam fora de Seu controle a qualquer momento? Absolutamente não. 

Se o conhecimento de Deus não fosse perfeito, então haveria uma deficiência em Sua natureza. Qualquer deficiência na natureza de Deus significa que Ele não pode ser Deus, pois a própria essência de Deus exige a perfeição de todos os Seus atributos. Portanto, a resposta à primeira pergunta necessariamente tem que ser "sim".
Seguindo adiante à segunda parte da pergunta: "Por que Deus criou Satanás e Adão e Eva sabendo de antemão que eles pecariam?" Esta pergunta é um pouco mais complicada porque estamos pedindo um "por que" a uma pergunta para a qual a Bíblia geralmente não dá respostas abrangentes. 

Apesar disso, devemos ser capazes de chegar a um entendimento limitado se examinarmos algumas passagens bíblicas. Para começar, já vimos que Deus é onisciente e que nada pode acontecer fora do seu conhecimento. Então, se Deus sabia que Satanás se rebelaria e cairia do céu e que Adão e Eva pecariam, mas mesmo assim Ele os criou, isso deve significar que a queda da humanidade foi uma parte do plano soberano de Deus desde o início. Nenhuma outra resposta faz sentido ao levarmos em consideração o que temos dito até agora.

Agora temos de ter cuidado em notar que a queda de Adão e Eva em pecado não significa que Deus é o autor do pecado, nem que Ele os tentou a pecar (Tiago 1:13). A queda serve um propósito no plano geral de Deus para a criação e humanidade. Novamente, isso deve ser o caso, ou então a queda da humanidade nunca teria acontecido.

Se considerarmos o que alguns teólogos chamam de "metanarrativa" (ou enredo global) das Escrituras, vemos que a história bíblica pode ser dividida em três seções principais: 1) paraíso (Gênesis 1-2); 2) o paraíso perdido (Gênesis 3 - Apocalipse 20) e 3) o paraíso recuperado (Apocalipse 21-22). De longe, a maior parte da narrativa é dedicada a deixar o paraíso perdido e alcançar o paraíso recuperado. A cruz está no centro da metanarrativa. A cruz foi planejada desde o início (Atos 2:23). 

Era conhecido e preordenado que Cristo iria para a cruz para dar a Sua vida em resgate por muitos (Mateus 20:28) -- aqueles escolhidos pela presciência de Deus e predestinados para serem o Seu povo (Efésios 1:4-5).

Ao ler as Escrituras com muito cuidado e levando em consideração o que foi dito até agora, somos levados às seguintes conclusões:

1. A rebelião de Satanás e a queda da humanidade foram conhecidas e predestinadas por Deus.
2. Aqueles que se tornariam o povo de Deus, os eleitos, foram conhecidos e predestinados por Deus.
3. A crucificação de Cristo, como uma expiação pelo povo de Deus, foi conhecida e predestinada por Deus. Assim, ficamos com as seguintes perguntas: Por que criar a humanidade com o conhecimento da queda? Por que criar a humanidade sabendo que apenas alguns seriam "salvos"? Por que intencionalmente enviar Jesus para morrer por um povo que intencionalmente caiu em pecado? Do ponto de vista do homem, não faz sentido. Se a metanarrativa se move do paraíso, ao paraíso perdido, ao paraíso recuperado, por que não ir direto ao paraíso recuperado e evitar o período do paraíso perdido?

A única conclusão à qual podemos chegar, tendo em conta as afirmações acima, é que o propósito de Deus era criar um mundo no qual a Sua glória poderia se manifestar em toda a sua plenitude. A glória de Deus é o objetivo principal da criação. Na verdade, é o objetivo principal de tudo o que Ele faz. O universo foi criado para mostrar a glória de Deus (Salmo 19:1), e a ira de Deus se revela contra aqueles que não glorificam a Deus (Romanos 1:23). Nosso pecado nos leva a carecer da glória de Deus (Romanos 3:23) e no novo céu e nova terra, a glória de Deus é o que vai fornecer a luz (Apocalipse 21:23). A glória de Deus se manifesta quando os Seus atributos estão em exibição perfeita e a história da redenção é uma parte disso.

O melhor lugar para ver isso nas Escrituras é Romanos 9:19-24. A ira e misericórdia mostram as riquezas da glória de Deus e não se pode ter nenhuma delas sem a queda da humanidade. Portanto, todas estas ações -- queda, eleição, redenção, expiação -- servem o propósito de glorificar a Deus. Quando o homem caiu no pecado, a misericórdia de Deus foi exibida imediatamente em não matá-lo no local. A paciência e tolerância de Deus foram expostas quando a humanidade caiu mais profundamente em pecado antes do dilúvio. A justiça e ira de Deus estavam em exposição quando Ele executou julgamento durante o dilúvio, e a misericórdia e graça de Deus foram demonstradas quando Ele salvou Noé e sua família. A ira e a justiça de Deus serão reveladas no futuro quando Ele cuidar de Satanás de uma vez por todas (Apocalipse 20:7-10).

A maior exposição da glória de Deus foi na cruz, onde a Sua ira, justiça e misericórdia se reuniram. O justo julgamento de todo o pecado foi executado na cruz e a graça de Deus foi exibida ao derramar a Sua ira contra o pecado em Seu Filho, Jesus, em vez de em nós. O amor e a graça de Deus são manifestados naqueles a quem Ele salva (João 3:16, Efésios 2:8-9). No fim, Deus será glorificado quando o Seu povo escolhido O adorar por toda a eternidade com os anjos, e os ímpios também glorificarão a Deus quando a Sua justiça e retidão forem finalmente vindicadas pela punição eterna dos pecadores impenitentes (Filipenses 2:11 ). Nada disto poderia ter acontecido sem a rebelião de Satanás e a queda de Adão e Eva.

A objeção clássica a esta posição é que a presciência e predestinação de Deus a respeito da queda limitam a liberdade do homem. Em outras palavras, se Deus criou o homem com pleno conhecimento da iminente queda no pecado, como o homem pode ser responsável pelo seu pecado? A melhor resposta a esta pergunta pode ser encontrada na Confissão de Fé de Westminster capítulo III:

“Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.” (WFC, III.1)

O que isto quer dizer é que Deus ordena os eventos futuros de tal forma que a nossa própria liberdade e a função das causas secundárias (por exemplo, as leis da natureza) sejam preservadas. Os teólogos chamam isso de "concorrência". A vontade soberana de Deus flui simultaneamente com o nosso livre-arbítrio de modo que o nosso livre-arbítrio sempre resulta na realização da vontade de Deus (por "livre-arbítrio" queremos dizer que nossas escolhas não são coagidas por influências externas).


Para resumir, Deus sabia que Satanás se rebelaria e que Adão e Eva pecariam no Jardim do Éden. Com esse conhecimento, Deus ainda criou Lúcifer e Adão e Eva porque a sua criação e queda faziam parte do Seu plano soberano de manifestar a Sua glória em toda a sua plenitude. Embora a queda tenha sido conhecida e preordenada de antemão, a nossa liberdade de fazer escolhas não é violada porque as nossas escolhas livres são o meio pelo qual a vontade de Deus é realizada. (gotquestions.org) 

Ocupado Demais Para Servir

"Outro discípulo lhe disse: 'Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai'. Mas Jesus lhe disse: 'Siga-me, e deixe que os mortos sepultem os seus próprios mortos'". (Mateus 8:21-22)

Todo aquele que serve ao Senhor está ocupado. Todos nós temos um monte de coisas para fazer. Mas agradeço a Deus por cada voluntário que Ele nos mandou para o ministério.
Quando você vai à igreja, há pessoas que vão ajudá-lo a encontrar um lugar, um ministro para os seus filhos e talvez até mesmo mostrar-lhe onde estacionar o seu carro. Todas essas pessoas são voluntárias. E elas estão fazendo essas coisas porque amam a Jesus.

Pode ser que o Senhor tenha lhe falado sobre envolver-se num ministério e você tenha resistido, dizendo: "Eu sou muito ocupado. Tenho outras coisas para fazer."
Isso é o que um homem disse quando Jesus chamou-lhe para o ministério. Ele respondeu: "Senhor, deixe-me ir primeiro sepultar meu pai” (Mateus 8:21). Na verdade, o pai deste homem não estava realmente morto.

Ele estava usando uma figura de linguagem do Oriente Próximo, uma expressão comum que descreve a responsabilidade de um filho em ajudar o pai nos negócios de família até o pai morrer e a herança ser partilhada. Em outras palavras, este homem estava dizendo: "Senhor, não agora. Vou fazê-lo mais tarde. Gostaria de ir e pregar o reino, mas estou ocupado."

O mesmo pode acontecer conosco. Deus pode falar ao nosso coração para servi-Lo mais. E nós respondemos: "Senhor, eu Te amo. Eu vou à igreja todos os domingos. Contribuo na oferenda. Mas eu não tenho tempo para sair e fazer essas outras coisas. Sou muito ocupado."

Se você ainda não descobriu a alegria de servir a Deus, então está perdendo tempo. Há algo para todos nós fazermos no Seu ministério. Não perca esta oportunidade.
(Devocionais Diários) 

ONDA GIGANTE, O BRAMIDO DO MAR E DAS ONDAS. O QUE DIZ A BÍBLIA?

Logo no começo deste artigo, gostaríamos de destacar duas passagens bíblicas:

"E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima" (Lucas 21:25-28)

"O mar subiu sobre Babilônia; com a multidão das suas ondas se cobriu. Tornaram-se as suas cidades em desolação, terra seca e deserta, terra em que ninguém habita, nem passa por ela filho de homem. E castigarei a Bel em Babilônia, e tirarei da sua boca o que tragou, e nunca mais concorrerão a ele as nações; também o muro de Babilônia caiu. Saí do meio dela, ó povo meu, e livrai cada um a sua alma do ardor da ira do SENHOR" (Jeremias 51:42-43)

Na primeira passagem destacada, o Senhor Jesus deixa claro que haverá fenômenos marítimos de grandes proporções no período do fim. Um "bramido do mar e das ondas" de tal magnitude que deixaria as nações angustiadas e perplexas. De certa forma, isso já começa a se cumprir, pelo menos a partir de 2004, quando ocorreu o grande tsunami no sudeste asiático.

De lá para cá, sempre há uma grande angústia em muitas nações quando terremotos submarinos são anunciados. Já se tornou comum ouvir ou ler a informação de que "não foi emitido alerta de tsunami", com a finalidade de tranquilizar a população ou que tal alerta foi emitido, para que a população se afaste das zonas de risco. Isso pode parecer muito longínquo para nós aqui no Brasil, mas é uma realidade constante de muitas nações, sobretudo no Pacífico. Há poucos meses, tivemos o exemplo disso no Chile.

Então, podemos dizer que a profecia referente a esse bramido do mar e das ondas já começa a ser cumprida e, obviamente, alcançará seu ápice no período tribulacional, obedecendo ao princípio bíblico da progressividade das dores. Não elaboramos esse artigo com o intuito de sermos catastrofistas, mas porque estamos atentos ao cumprimento das Palavras de nosso Senhor e porque queremos alertar o maior número de pessoas que for possível.

Com relação ao bramido do mar e das ondas, os cientistas começam a dar-se conta de que um dos maiores perigos reside nas ilhas vulcânicas de grandes dimensões, que são especialmente vulneráveis a estes tipos de deslizamentos. Os geólogos começaram a buscar provas destes eventos no fundo dos oceanos e as evidências encontradas têm deixado muitos deles impressionados.

As profundezas ao redor do arquipélago do Havaí, por exemplo, estão recobertas de depósitos de tamanhos colossais, produzidos por deslizamentos ocorridos ao longo de milhares de anos. Em 1958, no Alasca, um gigantesco deslizamento de terra (que se derramou dentro da baia) levantou uma onda de 500 metros de altura, mais alta do que qualquer arranha-céu do mundo. Não precisamos ir tão longe. No dia 14/04/10, no Peru, ondas de mais de 20 metros foram geradas pelos deslizamento de uma enorme placa de gelo nos Andes (1).

Nos últimos dias, vários vulcões têm entrado em erupção em diferentes partes do planeta, como Guatemala, Costa Rica, Equador e Islândia. Existe a grande possibilidade de algumas dessas erupções causarem uma espécie de "efeito dominó" originando a erupção de outros vulcões próximos.

O diretor do Museu Nacional de História Natural de Portugal, Fernando Barriga, lembra que, "historicamente, o Fimmvorduhals (Eyjafallajoekull) e o Katla têm tido uma atividade quase simultânea". Um dado que preocupa as autoridades, pois o Katla tem maior poder destrutivo. Terremotos submarinos têm ocorrido com frequência na Cordilheira dorsal meso-atlântica.

Esses dois fatores ou apenas um deles pode fazer com que a profecia de Lucas 21:25-28 se cumpra também em nosso território e este artigo visa alertar nossos leitores para essa possibilidade real. Neste trabalho, enfocamos principalmente as possibilidades que envolvem o Oceano Atlântico, até porque o Oceano Pacífico tem sido palco de notáveis tsunamis nos últimos 6 anos, cumprindo, de certa forma, as palavras proféticas de Lucas 21:25.

Porém, esse artigo visa mostrar que o Atlântico não está isento de sofrer com tais fenômenos e cabe a nós alertar o maior número de pessoas para essa possibilidade. Há 3 possíveis causas terrestres que poderão deflagrar tsunamis com o poder de atingir gravemente a costa brasileira. Também há uma possível causa cósmica.

(Jesiel Rodrigues)
FONTES:
1. GLOBO NEWS
2. REUTERS EM KINSHASA

3. AGÊNCIA LUSA

O que é o Budismo e em que os budistas acreditam?

O Budismo é uma das religiões mundiais principais em termos de seguidores, distribuição geográfica e influência sociocultural. Enquanto é grandemente considerada uma religião "Oriental", está se tornando cada vez mais popular e de grande influência no mundo Ocidental também. O budismo é uma religião bastante peculiar, pois é uma religião bastante semelhante ao hinduísmo no fato de que ambos são chamados de religiões "orientais", ambos acreditam em Carma (ética de causa e efeito), Maya (natureza criativa e mágica da ilusão), Samsara (o ciclo de reencarnação), entre outras coisas. Os budistas acreditam que o objetivo principal da vida é o de alcançar a “iluminação”, como eles acham que ela existe.

O seu fundador foi Siddhartha Guatama. Ele nasceu à realeza na Índia mais ou menos 600 anos antes de Cristo. Como a história conta, ele viveu e cresceu de forma bastante luxuosa; chegou até mesmo a se casar e ter filhos com pouca exposição ao mundo externo. Seus pais queriam que ele fosse poupado da influência à religião ou da exposição à dor e sofrimento. No entanto, não demorou muito até que o seu abrigo fosse “invadido” e ele viu rapidamente um homem idoso, um homem doente e um cadáver. Sua quarta visão foi a de um monge sereno e asceta (um que nega qualquer tipo de luxo e conforto). Ao ver a sua serenidade, Buda decidiu se tornar um asceta também. Ele abandonou sua vida de riquezas e afluência para ir atrás da iluminação através da austeridade. Ele era muito talentoso nesse tipo de auto mortificação e meditação intensa e era visto como um líder entre os seus companheiros. 

Eventualmente ele permitiu que seus esforços culminassem em um gesto final. Ele cedeu à sua “indulgência” e comeu uma tigela de arroz e sentou embaixo de uma figueira (também chamada de árvore Boddhi) para meditar até atingir a iluminação ou até morrer. Apesar de tantas angústias e tentações, ao nascer do dia seguinte, ele tinha finalmente alcançado a iluminação à qual tanto almejava. Por isso ele ficou conhecido como o ‘ser iluminado’ ou ‘Buda’. Ele então pegou tudo o que tinha aprendido e começou a ensinar seus monges companheiros, com os quais já tinha alcançado grande influência. Cinco de seus companheiros se tornaram os primeiros de seus discípulos.

O que Guatama descobriu? Iluminação encontra-se no "meio do caminho", não com indulgências luxuosas nem com auto-mortificação. Além disso, ele descobriu o que ficou conhecido como as ‘Quatro Verdades Nobres’ – (1) viver é sofrer (Dukha), (2) sofrimento é causado pelo desejo (Tanha, ou “apego”), (3) uma pessoa pode eliminar sofrimento ao eliminar todos os apegos e desejos, e (4) isso é alcançado ao seguir-se o caminho das oito vias nobres. Esse caminho consiste de obter o entendimento correto, o pensamento correto, a palavra correta, a ação correta, o modo correto de existência (ser um monge), o esforço correto (direcionar as energias corretamente), a atenção correta (meditação) e a concentração correta (foco). Os ensinamentos de Buda foram colecionados no Tripitaka, ou “três cestos de flores”. [Win Corduan, Neighboring Faiths (IVP, 1998): 220-224].

Além desses ensinamentos bastante distintos, encontramos ensinamentos comuns ao Hinduísmo, tais como a Reencarnação, Maya, e uma tendência de compreender a realidade como sendo Panteísta em sua natureza. O Budismo também pode ser difícil de se caracterizar quanto à sua opinião de Deus. Alguns ramos do Budismo podem ser legitimamente chamados de ateístas, enquanto outros podem ser chamados de panteístas, e outros podem até ser chamados de teístas, tais como o budismo da Terra Purra. O budismo clássico, no entanto, tende a ser silencioso sobre a realidade de um ser superior e é, portanto, considerado ateísta.

Hoje em dia o Budismo é bastante diversificado. Pode ser dividido em aproximadamente duas categorias: Theravada (pequeno veículo) e Mahayana (grande veículo). Theravada é a forma monástica que reserva a grande iluminação e nirvana aos monges, enquanto o Budismo Mahayana estende esse objetivo de alcançar a iluminação aos leigos também, quer dizer, aos que não são monges. Sob essas duas categorias, podemos encontrar vários ramos do Budismo, tais como Tendai, Vajrayana, Nichiren, Terra Santa, Zen, Ryobu, entre outros. Portanto, é importante que aqueles que não pertencem ao Budismo e que estão tentando compreender essa religião não presumam conhecer todos os detalhes de uma certa divisão do Budismo quando tudo que estudaram foi apenas o Budismo histórico clássico. (Corduan, 230).

É importante estar ciente de que o Buda nunca se considerou um deus ou um ser divino de qualquer forma. Ao contrário, ele se considerava uma pessoa que “mostrava o caminho” para outras pessoas. Apenas depois de sua morte ele foi exaltado a uma figura divina por alguns de seus seguidores, mas nem todos os seus seguidores o enxergaram assim. Com o Cristianismo, no entanto, a Bíblia deixa bem claro que Jesus era o Filho de Deus (Mateus 3:17 “E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”) e que Ele e o Pai são um (João 10:30 “Eu e o Pai somos um”). Uma pessoa não pode considerar-se um Cristão verdadeiro sem professar fé em Jesus Cristo como Deus.

Jesus ensinou que Ele é o Caminho, e não apenas um que mostrava o caminho, assim com João 14:6 confirma: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Quando Guatama morreu, o Budismo tinha se tornado de grande influência na Índia; trezentos anos depois de sua morte, o Budismo tinha se espalhado tanto, que tinha rodeado por grande parte da Ásia. As escrituras e dizeres atribuídos a Buda foram escritos mais ou menos quatrocentos anos depois de sua morte. Esse atraso no período entre sua morte e a escrita ou comentário que continha sua mensagem abre as portas a vários desafios que estudiosos podem argumentar sobre a autenticidade e confiabilidade das escrituras budistas.

Buda viveu e morreu bem antes do tempo de Jesus. Suas viagens nunca o levaram a mais de duzentos quilômetros de distância de sua casa. Aparenta ser o caso que Buda não conhecia a Bíblia e sua mensagem. Ele, na verdade, nunca falou sobre Deus, ou Jesus; consequentemente, os budistas geralmente não mencionam Deus como os Cristãos o fazem. Em sua forma clássica, o Budismo não menciona nenhum Deus pessoal ou Ser Divino.
O pecado é compreendido como ignorância. E onde é entendido como alguma forma de “erro moral”, o contexto no qual “bem” e “mal” são compreendidos é amoral. O Carma é compreendido como sendo o equilíbrio da natureza e não é reforçado de uma forma pessoal. 

A natureza não é moral, portanto, o Carma não é um código moral, e o pecado não é, no fim das contas, moral. Por isso podemos dizer, de acordo com o pensamento budista, que nosso erro, no final das contas, não é moral já que é apenas um engano impessoal e não uma violação interpessoal. A consequência que surge desse tipo de compreensão é devastadora. Para o budista, o pecado é mais um engano do que uma transgressão contra a natureza do Deus onipotente. Esse entendimento do pecado não concorda com a consciência moral inata de que os homens são condenados por causa de seu pecado diante de um Deus Santo (Rom. 1-2).

A crença de que o pecado é um erro impessoal que pode ser consertado não vai de acordo com a doutrina da depravação total, a qual é uma básica doutrina do Cristianismo. A Bíblia nos diz que o pecado do homem é um problema de consequências eternas e infinitas. As opiniões budistas sobre o pecado nem se comparam. De acordo com o Budismo, não existe a necessidade de um Salvador para resgatar as pessoas de seus pecados condenadores. Para o Cristão, Jesus é a única forma de resgate da punição eterna de seus pecados pessoais e imputados. Para o budista, existe apenas uma forma de vida ética e apelos através de meditações a seres exaltados com a esperança de talvez alcançar iluminação ou Nirvana. 

Mas provavelmente certa pessoa terá que passar por várias reencarnações para pagar pela grande acumulação de débito relacionado ao carma. Para os verdadeiros seguidores do Budismo, essa religião é uma filosofia de moralidade e ética, encapsulada em uma vida de renúncia do próprio ego. Uma pessoa pode apelar a inúmeros Boddhisatvas ("Budas em formação") ou Budas (Gautama é visto mais tarde como um de muitos budas) (Ibid., 229). No fim das contas, a realidade é impessoal e não relacional; portanto, não é amorosa. Deus não só é visto como ilusório, mas ao dissolver o pecado a um erro não moral e ao rejeitar toda realidade material como maya ("ilusão"), até mesmo nós “nos” perdemos. A personalidade em si se torna uma ilusão.

Quando perguntado como o mundo começou, quem/o que criou o universo, o Buda mantém-se em silêncio, pois no Budismo não há início nem fim. Existe, ao invés, um círculo sem fim de nascimento e morte. Alguém teria que se perguntar que tipo de Ser nos criou para morrer, passar por tanto sofrimento e dor, para então morrer tantas e tantas vezes? Pode causar alguém a contemplar: qual é o propósito e por que se importar? Os Cristãos sabem que Deus enviou o Seu filho para morrer por nós, apenas uma vez, para que não tenhamos que sofrer por toda a eternidade. Ele enviou Seu Filho para nos dar conhecimento do fato de que não estamos sozinhos e de que somos amados. Os Cristãos sabem que há mais para essa vida do que apenas sofrimento e morte. 2 Timóteo 1:10 nos diz: “E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho”.

O Budismo ensina que Nirvana é o estado mais elevado e mais puro de existir, alcançado apenas através de meios relativos ao indivíduo. O Nirvana desafia a explicação racional e ordenação lógica e, portanto, não pode ser ensinado, apenas percebido. O ensinamento de Jesus sobre o céu, ao contrário, foi bem específico. Ele nos ensinou que nossos corpos físicos morrem, mas que nossas almas ascendem para ficarem com Ele no céu. Marcos 12:25 diz: “Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus”. 

Buda ensinou que as pessoas não têm almas individuais, pois o ser individual (ou ego) é apenas uma ilusão. Para o budista, não existe um Pai misericordioso no céu que enviou o Seu Filho para morrer por nossas almas e por nossa salvação a fim de providenciar o caminho para que possamos alcançar a Sua glória. No fim das contas, esse é o motivo principal para que o Budismo seja rejeitado. (gotquestions.org) 

Inteiramente Deus, Inteiramente Homem

"Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens." (Filipenses 2:5-7)

Como Jesus é e sempre foi Deus, poderíamos nos perguntar: será que Ele tinha o pleno conhecimento de Deus quando era bebê na manjedoura em Belém? Ou esse conhecimento veio ao longo do tempo? Quando nasceu, será que ele poderia ter se virado para Maria e dito: "Sou Deus Todo-Poderoso, o Messias de Israel. Sou Deus em forma humana. E só para saberes Maria, o mundo é redondo. As pessoas vão dizer que ele é plano, mas eu te asseguro que ele é redondo, pois fui eu mesmo que o fiz."

Não, Jesus não fez nada isso. Em vez disso, ele dava gritinhos e risadinhas e fazia barulhos como qualquer outro bebê. Ele tinha uma mente humana. A Bíblia diz a respeito de Jesus: "O menino crescia e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele" (Lucas 2:40). Quando Jesus tinha 12 anos de idade, Maria e José encontraram-no no templo depois da festa da Páscoa, "sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas" (versículo 46).

Depois, em Lucas 2:52, lemos que "Jesus ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens". Isso demonstra que Jesus passou por um longo processo de aprendizagem, como todo mundo. Porém, ao mesmo tempo, Ele não teve as limitações que o pecado traz para a vida de alguém.


Jesus passou pela terra num corpo humano e morreu como homem, sob o aspecto que Seu corpo deixou de funcionar assim como os nossos quando morremos. E embora fosse Deus, Ele se esvaziou dos privilégios da divindade e andou entre nós como homem. (Devocionais Diários) 

CItações Missionarias - Missionário David Brainerd

Compilado por Stephen Ross

"Ah, que eu pudesse dedicar meu tudo a Deus. Isso tudo é o retorno que eu posso fazer para Ele.”

"É impossível para qualquer criatura racional ser feliz sem fazer tudo para Deus. O próprio Deus não poderia fazê-lo feliz de outra maneira... Não há nada no mundo que valha a pena viver, a não ser fazer o bem e concluir a obra de Deus, fazendo o trabalho que Cristo fez. Não vejo mais nada no mundo que possa produzir qualquer satisfação além de viver para Deus, agradando a Ele, e fazendo toda a Sua vontade."

"Eis-me aqui, envia-me, envia-me até aos confins da terra, envia-me para os ásperos e selvagens pagãos do deserto, envia-me de tudo o que é chamado de conforto na terra, envia-me mesmo para a própria morte, se isto for, mas em Teu serviço, e para promover o Teu reino".

"Meus desejos parecem especialmente ser depois do desmamo do mundo, perfeito amortecimento a ele, e que eu possa ser crucificado para todas as suas seduções. Minha alma deseja se sentir mais de um peregrino e um estrangeiro aqui embaixo, que nada pode desviar-me de pressionar pelo deserto solitário, até que eu chegue à casa de meu Pai".

"Nesta manhã, cerca de nove horas retirei-me para a floresta com o intuito de orar. Eu estava com tanta angústia que, quando me levantei dos meus joelhos, me sentia extremamente fraco e vencido... eu não me importava como ou onde morava, ou quais dificuldades eu atravessava, para que eu pudesse senão ganhar almas para Cristo".

"Ah, que eu pudesse investir todos os momentos da minha vida para a glória de Deus!"

"Eu recebi o meu tudo de Deus. Ah, que eu pudesse voltar tudo de mim para Deus."

"É doce a ser nada menos que nada e que Cristo seja tudo em todos."


"Todo o meu desejo era a conversão dos pagãos... Declaro agora que estou morrendo, eu não teria gasto a minha vida de outra maneira para o mundo inteiro." Traduzido por pr. Paulo Madeira 

O que significa deixar e unir em relação ao casamento?

A Bíblia responde:

A frase “deixar e unir” vem de Gênesis. "No princípio, criou Deus os céus e a terra" (Gênesis 1:1). Para uma narrativa bem interessante da verdadeira história da Criação, leia Gênesis 1-2. "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." "Façamos" e "nossa" se referem à Trindade Santa – o Pai, o Filho e o Espírito Santo. "Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou" (Gênesis 1:26,27).

"Então, formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente" (Gênesis 2:7). Deus então criou a mulher. Ele fez a mulher da costela que tinha tirado de Adão, e Ele a trouxe ao homem. "E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gênesis 2:23-24). "De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mateus 19:6).

Deus criou primeiro o homem e então a mulher. Deus a trouxe a ele. Deus decretou que Adão e Eva seriam unidos em casamento no início do mundo. Ele disse que os dois se tornariam uma só carne. Esse é um retrato da intimidade do casamento – um ato de amor que não deve incluir mais ninguém, mas apenas aos dois. "Unir" significa aderir, cravar, prender, juntar. É um ato especial de juntar duas pessoas em uma só entidade e significa que não pulamos fora quando as coisas não estão indo bem. Inclui ter conversas para resolver problemas, orar juntos, ser paciente enquanto Deus trabalha nos corações dos dois, ter coragem de admitir quando você está errado e pedir por perdão, nunca abandonar seu cônjuge quando tudo aparenta estar indo errado e pedir a Deus por conselho regularmente através de Sua Palavra.

"Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e que o marido não se aparte de sua mulher. Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido" (1 Coríntios 7:10-13). A intenção de Deus é que o homem e sua mulher deixem suas famílias e unam-se um com o outro “até que a morte os separe”. "Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio" (Malaquias 2:16).

O "deixar e unir" do casamento também é um retrato da união que Deus quer que tenhamos com Ele. "Andareis após o SENHOR, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis" (Deuteronômio 13:4). Significa que deixaremos para trás todos os outros deuses, quaisquer que sejam, e iremos nos unir só a Ele como nosso Deus. Nós nos unimos a Ele quando oramos, lemos Sua Palavra e nos submetemos à Sua autoridade sobre nós. Então, ao seguirmos a Ele de uma forma bem próxima, podemos ver que sua instrução de deixar pai e mãe para unir-se ao nosso cônjuge é descobrir comprometimento e segurança, assim como Ele quis.


Essa decisão também deixa para trás a opção do divórcio, a qual nunca é uma solução, apenas uma troca por problemas mais complexos. Deus leva nossos votos de casamento a sério. Portanto, deixar e unir são o plano de Deus para todo aquele que se casa e, quando seguimos o plano de Deus, nunca ficamos desapontados. (gotquestions.org) 

Muito Ainda Para Caminhar

"Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus." Filipenses 3:12)

Tem um cartaz na pista de um aeroporto que diz: "Continue andando. Se você parar, corre perigo e põe em risco as pessoas que estão voando".

A mesma coisa pode ser dita dos cristãos. Precisamos estar sempre avançando. Não podemos acomodar-nos com nossas vitórias. Mesmo o apóstolo Paulo disse que não podia viver das experiências passadas. Precisava continuar avançando. Ele disse: "Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus" (Filipenses 3:12).

Eis aí um dos maiores cristãos de todos os tempos dizendo que ainda não tinha alcançado. Ele queria dizer: "Não cheguei a algum plano sobrenatural que não esteja disponível para outros fiéis. Tenho ainda caminho para andar."

Se houve um cara que conheceu bem a Deus, esse cara foi o apóstolo Paulo. Ele levou inúmeras pessoas à fé, estabeleceu igrejas, escreveu epístolas. Ainda assim, dizia de si mesmo que tinha muito a aprender e muita estrada para percorrer.

Imagine Paulo sentado com um grupo de cristãos, onde algum deles dissesse: "Deus me inspirou a falar algo para uma pessoa hoje. Foi maravilhoso". Um outro talvez comentasse: "Certa vez ouvi Deus falar diretamente ao meu coração". Paulo poderia rebater: "Deus me inspirou a escrever cartas chamadas epístolas que vão formar metade da Bíblia. Já cheguei certa vez até a morrer e ir para o céu, sendo mandado depois novamente de volta à terra".


Quem poderia superar tais feitos? Se alguém tinha motivo gabar-se, esse alguém era Paulo. Mas não. Ele não se gabava. Pelo contrário. Ele dizia: "Nada alcancei. Tenho ainda muito o que caminhar". (Devocionais Diários) 

Por que Deus permitiu poligamia / bigamia na Bíblia?

A Bíblia responda:


A questão de poligamia na Bíblia é bem interessante porque a maioria das pessoas enxerga poligamia como imoral, apesar de que não podemos encontrar nenhuma passagem que explicitamente condena tal ato. O primeiro exemplo de poligamia / bigamia na Bíblia foi Lameque em Gênesis 4:19: “E tomou Lameque para si duas mulheres…” Vários homens importantes na Bíblia eram polígamos. Abraão, Jacó, Davi, Salomão e outros tinham várias mulheres. Em 2 Samuel 12:8, Deus, falando através do profeta Natã, disse que se as esposas e concubinas de Davi não fossem suficientes, Ele teria providenciado ainda mais para Davi. Salomão tinha 700 esposas e 300 concubinas (esposas de um status inferior) de acordo com 1 Reis 11:3. Como devemos lidar com esses exemplos de poligamia no Velho Testamento? Há três perguntas que precisam ser respondidas. (1) Por que Deus permitiu poligamia no Velho Testamento? (2) Como Deus enxerga poligamia hoje? (3) Por que houve uma mudança?

(1) Por que Deus permitiu poligamia no Velho Testamento? A Bíblia não diz especificamente porque Deus permitiu poligamia. O melhor que podemos fazer é elaborar especulações “informadas”. Há alguns fatores importantes a serem considerados. Primeiro, sempre tem existido mais mulheres no mundo do que homens. Estatísticas atuais mostram que aproximadamente 50.5% da população mundial são mulheres, com homens sendo 49.5%. Ao supor que também era assim nos tempos antigos, e ao multiplicar por milhões de pessoas, haveria dezenas de milhares de mulheres a mais do que os homens. Segundo, guerras nos tempos antigos eram muito brutais, com uma taxa de mortalidade muito alta. Isso teria resultado em uma porcentagem ainda maior de mulheres. Terceiro, devido a sociedades patriarcais, era praticamente impossível que uma mulher solteira providenciasse para si mesma. As mulheres frequentemente não tinham nenhuma educação ou treino. As mulheres dependiam de seus pais, irmãos e maridos para sua provisão e proteção. Mulheres solteiras eram sujeitas frequentemente à prostituição e escravidão. Quarto, a diferença significante entre o número de mulheres e homens teria deixado muitas, muitas mulheres em um situação muito indesejável.

Então, aparenta ser o caso que Deus permitiu poligamia para proteger e providenciar pelas mulheres que provavelmente não achariam um marido de outra forma. Um homem que tinha várias esposas providenciava e protegia todas elas. Enquanto acreditamos que esse não era o ideal, viver em um lar polígamo era melhor do que as outras alternativas: prostituição, escravidão, fome, etc. Além de proteção e provisão, poligamia capacitou um crescimento muito mais rápido da humanidade, realizando o comando de Deus de “sede fecundos e multiplicai-vos/ povoai a terra e multiplicai-vos nela” (Gênesis 9:7). Homens são capazes de engravidar várias mulheres no mesmo período de tempo... causando um crescimento na humanidade muito mais rápido do que se cada homem pudesse produzir apenas uma criança a cada ano.

(2) Como Deus enxerga poligamia nos dias de hoje? Mesmo quando permitiu poligamia, a Bíblia apresenta monogamia como o plano que mais se conforma com o plano ideal de Deus para o casamento. A Bíblia diz que a intenção original de Deus era para que um homem fosse casado com uma só mulher: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher (não mulheres), tornando-se os dois uma só carne (não várias carnes)” (Gênesis 2:24). Enquanto Gênesis 2:24 está descrevendo o que o casamento é, ao invés de quantas pessoas estão envolvidas, o uso consistente do singular deve ser destacado. Em Deuteronômio 17:14-20, Deus disse que os reis não deviam multiplicar esposas (ou cavalos ou ouro). Enquanto isso não pode ser interpretado como um comando para que os reis fossem monogamistas, ainda pode ser entendido que ter várias mulheres causa problemas. Isso pode ser visto claramente na vida de Salomão (1 Reis 11:3-4).


No Novo Testamento, 1 Timóteo 3:2,12 e Tito 1:6 dá “marido de uma só esposa” como uma das qualificações para liderança espiritual. Há certo debate em relação ao que essa qualificação significa. A frase pode ser traduzida literalmente como “homem de uma mulher só”. Se esta frase está ou não se referindo exclusivamente à poligamia, de forma alguma pode um polígamo ser considerado “marido de uma só esposa”. Mesmo que essas qualificações sejam especificamente para posições de liderança espiritual, elas devem ser adotadas igualmente por todos os Cristãos. Não devem todos os Cristãos ser “irrepreensível…temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento...” (1 Timóteo 3:2-4)? Se somos chamados a ser santos (1 Pedro 1:16), e se esses padrões são santos para os presbíteros e diáconos, então esse padrões são santos para todos.



Efésios 5:22-23, uma passagem que fala do relacionamento entre maridos e esposas, quando se refere a um marido (singular) também se refere a uma esposa (singular). “...porque o marido é o cabeça da mulher (singular)… Quem ama a esposa (singular) a si mesmo se ama. Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher (singular), e se tornarão os dois uma só carne... cada um de per si também ame a própria esposa (esposa) como a si mesmo, e a esposa (singular) respeite ao marido (singular)”. Enquanto uma outra passagem paralela, Colossenses 3:18-19, refere-se a maridos e esposas no plural, é bem claro que Paulo está se dirigindo a todos os maridos e esposas entre os crentes de Colosso; ele de forma alguma está afirmando que um marido pode ter várias esposas. Em contraste, Efésios 5:22-33 está descrevendo especificamente o relacionamento matrimonial. Se poligamia é permitido, toda a ilustração do relacionamento de Cristo com o Seu corpo (a igreja), e o relacionamento do marido com sua mulher, cai aos pedaços.



(3) Por que houve uma mudança? Não é uma questão de Deus desaprovando algo que Ele previamente aprovou, mas sim uma questão de Deus restaurando o casamento ao Seu plano original. Mesmo quando estudamos Adão e Eva (não Evas), poligamia não era a intenção original de Deus. Deus aparenta ter permitido poligamia para resolver um problema, mas era o Seu desejo que esse problema nunca tivesse ocorrido. Na maioria das sociedades modernas, não há necessidade alguma para poligamia. Em muitas culturas de hoje, as mulheres podem se proteger e providenciar para si mesmas – removendo o único aspecto “positivo” de poligamia. Além disso, muitas nações modernas declaram poligamia ilegal. De acordo com Romanos 13:1-7, devemos obedecer as leis que o governo estabelece. A única situação onde desobedecer a lei é permitido nas Escrituras é se a lei contradiz os comandos de Deus (Atos 5:29). Já que Deus apenas permite poligamia, mas não faz dela um comando, uma lei que proíbe poligamia deve ser respeitada.



Será que existem algumas situações onde poligamia seria aceito ainda hoje? Talvez... mas é insondável que não existiria nenhuma outra solução. Devido ao aspecto de “uma só carne” do casamento, à necessidade de união e harmonia no casamento e à falta de uma necessidade verdadeira para a existência de poligamia, somos firmes na crença de que poligamia não honra a Deus e que não é o Seu plano para o casamento. (gotquestions.org) 

O Segredo para Viver Bem

"O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança." (Salmo 25:14)
Você já ficou escutando a conversa de alguém? Não de propósito, é claro: você jamais faria uma coisa dessas. Mas, talvez num restaurante, alguém conversava perto da sua mesa, sem que você sequer prestasse atenção. De repente, ouve-se a palavra mágica: "Vou te contar um segredo... Mas, por favor, não conte para ninguém, de jeito nenhum..."

O que você fez? Pôs as mãos nas orelhas? Claro que não. Se você for como quase todo mundo, deve ter escutado com mais atenção ainda. Todos adoramos ouvir segredos, não é mesmo? Queremos estar por dentro de tudo. Mesmo no caso de um completo desconhecido, ainda assim estamos interessados nos seus segredos.

Pois bem, Deus tem um segredo para contar a você. A Bíblia diz: "O Senhor confia os seus segredos aos que o temem [...]" (Salmo 25:14). De uma certa forma, não é de fato um segredo, já que é contado abertamente nas Escrituras. Infelizmente, como poucas pessoas já abriram uma Bíblia para ver o que ela diz, o segredo fica sem ser passado adiante.

Trata-se de um segredo para tornar a nossa vida mais plena e significativa. É um segredo que pode ajudar-nos a evitar tristeza e descontentamento. Pode-se dizer até que é o segredo para se viver com abundância. Ele encontra-se em Eclesiastes 12:13, dito por Salomão: 

"Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e guarde os seus mandamentos, pois isso é o essencial para o homem."

Este é o segredo. É isto que vai mantê-lo no caminho certo para poder usufruir dos planos que Deus tem para a sua vida. (Devocionais Diários) 

O sexo antes do casamento/sexo pré-matrimonial é pecado?

A Bíblia responde:

Não existe uma palavra hebraica ou grega usada na Bíblia que precisamente se refira ao sexo antes do casamento. A Bíblia inegavelmente condena o adultério e imoralidade sexual, mas, é o sexo antes do casamento considerado sexualmente imoral? De acordo com 1ª aos Coríntios 7:2, "sim" é a resposta clara: "mas, por causa da prostituição, tenha cada homem sua própria mulher e cada mulher seu próprio marido." Neste versículo, Paulo declara que o casamento é a "cura" para a imoralidade sexual. 1ª aos Coríntios 7:2 está essencialmente dizendo que, porque as pessoas não conseguem se controlar e por isso muitas estão tendo sexo imoral fora do casamento, elas devem se casar. Só então poderão satisfazer as suas paixões de uma forma moral.

Já que 1ª aos Coríntios 7:2 claramente inclui o sexo antes do casamento na definição de imoralidade sexual, todos os versículos bíblicos que condenam a imoralidade sexual como sendo pecaminosa também condenam o sexo antes do casamento como pecado. O sexo antes do casamento faz parte da definição bíblica de imoralidade sexual. Existem inúmeras Escrituras que declaram o sexo antes do casamento como sendo um pecado (Atos 15:20, 1 Coríntios 5:1; 6:13, 18; 10:8, 2 Coríntios 12:21, Gálatas 5:19, Efésios 5:3 ; Colossenses 3:5, 1 Tessalonicenses 4:3; Judas 7). A Bíblia promove a abstinência completa antes do casamento. O sexo entre o marido e sua esposa é a única forma de relações sexuais que Deus aprova (Hebreus 13:4).

Muito frequentemente nos concentramos no aspecto de "recreação" do sexo sem reconhecer que há um outro aspecto - o da procriação. O sexo no casamento é prazeroso, e Deus o projetou dessa maneira. Deus quer que homens e mulheres desfrutem da atividade sexual dentro dos limites do casamento. O Cântico dos Cânticos e várias outras passagens bíblicas (como Provérbios 5:19) descrevem claramente o prazer do sexo. No entanto, o casal deve entender que a intenção de Deus para o sexo inclui produzir filhos. Assim, para um casal praticar sexo antes do casamento é duplamente errado -- estão desfrutando de prazeres que ainda não lhes pertencem e estão tendo uma chance de criar uma vida humana fora da estrutura familiar que Deus planejou para todas as crianças.


Embora a praticidade não determine o certo do errado, se a mensagem da Bíblia sobre o sexo antes do casamento fosse obedecida, haveria bem menos doenças sexualmente transmissíveis, abortos, mães solteiras e gestações indesejadas, assim como existiriam bem menos crianças crescendo sem ambos os pais em suas vidas. A abstinência é a única política de Deus quando se trata do sexo antes do casamento. A abstinência salva vidas, protege bebês, dá às relações sexuais o valor adequado e, mais importante, honra a Deus. (gotquestions.org) 

Para o Nosso Próprio Bem

"Porque nisto consiste o amor a Deus: obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados." (1 João 5:3)

Normalmente não gostamos de ordens e mandamentos por serem restritivos. O fundador da CNN, Ted Turner, certa vez fez esta declaração a respeito dos Dez Mandamentos: "São leis fora de moda. Hoje em dia os Dez Mandamentos não colam. Ninguém gosta de ser comandado".

Podemos concordar com Turner quando ele diz que ninguém gosta de ser comandado. Mas se quisermos viver vidas plenas, temos que aceitar o fato de que algumas restrições são para o nosso próprio bem.

É como se alguém dissesse: "Eu não gosto das leis de trânsito. Não gosto dos semáforos e não vou viver de acordo com essas leis. Quero dirigir do jeito que eu quiser e poder ir para onde eu bem entender.

“Quero liberdade total”. Será que isso daria certo? As leis de trânsito existem para a nossa própria proteção. Os semáforos, sinais de trânsito e faixas de pedestres existem para que possamos ir com segurança aonde necessitamos ir.

A Bíblia diz, de fato, que não devemos fazer certas coisas. A Bíblia afirma que devemos ficar distantes de coisas específicas. Mas nos diz também que, ao ficarmos distantes de alguma coisa inadequada, devemos fazer outras coisas em troca.

Por exemplo: "Não se embriaguem com vinho"(Efésios 5:18). Esse é o "não". Mas: "Deixem-se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor" (Efésios 5:18-19). Este é um exemplo de que Deus diz: "não faça isso, mas sim aquilo".


O plano de Deus sempre é melhor para a nossa vida. Sempre que Ele disser para não fazermos certas coisas, é para o nosso próprio bem.

De acordo com a profecia do fim dos tempos, o que acontecerá?

A Bíblia responde:

Ela tem muito a dizer sobre o fim dos tempos. Quase todos os livros da Bíblia contêm profecias a respeito do fim dos tempos. Organizá-las todas juntas pode ser tarefa difícil. Segue-se um breve resumo do que declara a Bíblia a respeito do que acontecerá no fim dos tempos:

Cristo levará da terra todos os cristãos fieis que são parte da Igreja (os santos do Novo Testamento) através de um acontecimento conhecido como Arrebatamento (I Tessalonicenses 4:13-18; I Coríntios 15:51 em diante). Perante o Tribunal de Cristo estes cristãos serão galardoados pelas boas obras e serviços durante o tempo na terra, ou perderão galardão, mas não perderão a vida eterna por falta de serviço ou obediência (I Coríntios 3:11-15; II Coríntios 5:10).

O anticristo (a besta) assumirá o poder e assinará um pacto de paz (firmará uma aliança) com Israel por sete anos (Daniel 9:27). Este período de sete anos é conhecido como a Tribulação. Durante a Tribulação, haverá guerras terríveis, fomes, pragas e desastres naturais. Deus derramará Sua ira contra o pecado, mal e iniquidade. Durante a Tribulação terão lugar os quatro cavaleiros do apocalipse, os sete selos, trombetas e taças.

Quando se passar cerca de metade destes 7 anos, o anticristo irá romper o pacto de paz com Israel e com eles guerrear novamente. O anticristo causará abominação e desolação e levantará uma imagem de si mesmo para ser adorada no templo (Daniel 9:27; II Tessalonicenses 2:3-10). A segunda metade da Tribulação é conhecida como A Grande Tribulação e o tempo de angústia para Jacó.

Ao final da Tribulação dos sete anos, o anticristo iniciará um ataque final sobre Jerusalém, que culminará na Batalha do Armagedom. Jesus Cristo retornará, destruirá o anticristo e seus exércitos e os lançará no lago de fogo (Apocalipse 19:11-21). Cristo então amarrará Satanás no Abismo por 1000 anos e governará Seu reino na terra por estes 1000 anos (Apocalipse 20:1-6).

Ao final dos 1000 anos, Satanás será solto, novamente derrotado, e então lançado no lago de fogo (Apocalipse 20:7-10). Então Cristo julgará todos os incrédulos (Apocalipse 20:10-15) no Julgamento do Grande Trono Branco, lançando a todos no lago de fogo. 

Cristo então introduzirá um Novo Céu e Nova Terra: a eterna morada dos crentes. Não mais haverá pecado, tristeza ou morte. Virá também dos céus a Nova Jerusalém (Apocalipse capítulos 21-22). (gotquestions.org)

Vai existir casamento no céu?

A Bíblia responde:

A Bíblia nos diz: “Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu” (Mateus 22:30). Essa foi a resposta de Jesus a uma pergunta sobre uma mulher que tinha sido casada várias vezes em sua vida – com quem ela seria casada no céu (Mateus 22:23-28)?

É evidente que não vai haver algo como casamento no céu. Isso não significa que um marido e sua esposa não vão se reconhecer no céu. Isso também não significa que um marido e sua esposa não possam ter um relacionamento próximo no céu. O que aparenta ser o caso, no entanto, é que o marido e sua esposa não vão mais estar casados no céu.

Provavelmente não vai haver casamento no céu porque não vai haver necessidade para isso. Quando Deus estabeleceu o casamento, Ele assim o fez para preencher certas necessidades. Primeiro, Ele viu que Adão precisava de uma companheira. “Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” (Gênesis 2:18).

Eva foi a solução para a solidão de Adão, assim como para a sua necessidade de uma “auxiliadora”, alguém que estaria ao seu lado como sua companheira por toda a sua vida. No céu, no entanto, não vai existir solidão, nem vai existir a necessidade de auxiliadoras. Estaremos cercados por multidões de crentes e anjos (Apocalipse 7:9), todas as nossas necessidades vão ser supridas, incluindo a necessidade de companheirismo.

Segundo, Deus criou o casamento como uma forma de procriação para encher a terra com seres humanos. O céu, no entanto, não vai ser populado através de procriação porque no céu teremos corpos glorificados. Aqueles que vão ao céu vão chegar lá através de fé no Senhor Jesus Cristo; eles não vão ser criados através de reprodução. Portanto, não há nenhum propósito para o casamento no céu, já que não há procriação nem solidão.


(gotquestions.org)