OPINIÃO PSICOTEOLÓGICA - 24/11/2019
Como o Funcionário Deve Comportar-se Com o Seu Chefe
Col. 3;22, "Escravos (funcionários), obedeçam em tudo a seus senhores (chefes) terrenos, não somente para agradá-los quando eles estão observando, mas com sinceridade de coração, pelo fato de vocês temerem ao Senhor". Col. 3:22
Eu já tive chefes bons e ruins ao longo da minha vida de trabalhador, mas eu nunca os enfrentei para não contrariar o Manual de Aconselhamento e as palavras da minha querida mãe que sempre nos admoestava quando pequenos: respeitar os mais velhos, os pais, às autoridades, etc.
Sem sombra de dúvidas, existem chefes brutos, carrascos, incompreensivos, no entanto, existem aqueles que sãos humanizados e que se preocupam com o bem-estar de seus subordinados.
A expressão acima mencionada diz respeito a prática do funcionário parecer muito ocupado e concentrado sempre que o “chefe” está perto. Tal comportamento é enganoso, pois visa “salvar as aparências e obter favor imerecido, que não é prestado quando o chefe está ausente”. Agir desta maneira é contrário à vida cristã, pois fazem tais indivíduos que só querem agradar aos homens (anthropareskos) e não servos (doulos) de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus.
Os servos de Deus agem com o intento de fazer a vontade Dele por compulsão interna. O substantivo "coração" aqui é "psyche", que se entende ser equivalente a “vida interior”. Como servo de Cristo, sua obediência deve partir da alma, do interior. O amor a Cristo, e não aos fatores externos, deve controlar o seu serviço a eles.
O comentarista Barclay é convincente: “A convicção do trabalhador cristão é que cada detalhe do trabalho singular que realiza deve ser suficientemente bom para mostrar a Deus”.
Em suma, se o seu chefe lhe persegue a ponto de não lhe promover ou lhe desprezar, não denigre a sua image, mas, ore a Deus por ele para mudar o seu comportamento com relação a você ou, em última análise, transferi-lo(a) para uma outra empresa. (psicoteólogo)