Ora, é em paz que se semeia o fruto da
justiça, para os que promovem a paz. —Tiago 3:18
Harry
Truman, ex-presidente dos EUA, tinha uma regra: qualquer carta escrita na hora
da raiva tinha de permanecer sobre sua escrivaninha durante 24 horas antes de
ser enviada.
Se,
após aquele período de “resfriamento”, ele ainda tivesse os mesmos sentimentos,
enviaria a carta. No fim de sua vida, as cartas não enviadas de Truman enchiam
uma grande gaveta da escrivaninha.
Nestes
tempos de comunicação imediata, 24 minutos de sábia contenção nos poupariam de
constrangimento! Em
sua epístola, Tiago abordou um tema universal da história humana ao escrever
sobre os prejuízos causados por uma língua descontrolada.
“A língua, porém,
nenhum dos homens é capaz de domar…”, escreveu ele. “…É mal incontido,
carregado de veneno mortífero” (3:8).
Quando
fofocamos ou falamos com raiva, encontramo-nos além dos limites da vontade de
Deus. Nossas línguas, nossas canetas e até mesmo nossos teclados do computador
devem se silenciar mais frequentemente.
Devemos
sentir gratidão em nossos corações pela restrição proporcionada por Deus. Com
excessiva frequência, ao falarmos, lembramos a todos de nossa fragilidade como
seres humanos.
Quando
quisermos surpreender os outros com a diferença que Cristo faz, pode ser que
não seja necessário fazer nada além de conter nossa língua. Os outros com
certeza perceberão quando honramos a Deus com o que dizemos — ou não dizemos. (Randy
Kilgore)
O
que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias. —Provérbios 21:23